Fundado em 1986, os 10 princípios centrais do Burning Man são sobre celebrar a auto expressão, responsabilidade cívica e arte.

É uma experiência difícil de ser definida em poucas palavras ou até mesmo da perspectiva de alguém. Está infinitamente além do que a maioria das pessoas imaginam que é: um grande festival de música eletrônica no deserto. A parte do deserto é muito real e é melhor você estar bem preparado!

O Burning Man é, antes de tudo, uma incrível demonstração de criatividade e auto expressão humana quando você lhes dá espaço e liberdade para exercê-los. Os 75.000 participantes são simultaneamente os espectadores e os "criadores" do evento.

O enorme espaço é dividido em duas áreas principais: a área de camping formada por uma série de ruas que se cruzam e entrelaçam e uma "playa aberta" reservada para instalações de arte.

Explorar essas áreas é uma experiência sem fim, pois estão sempre mudando com centenas de veículos mutantes e artísticos de todos os tamanhos, formas, cores, sons e efeitos de luz "planando" pelas ruas ou pela vasta paisagem aberta da “playa”.

Artistas e engenheiros de todos os cantos do planeta trazem suas idéias e projetos para construir uma enorme variedade de instalações de arte na playa. Este ano, as instalações incluíram um orbe gigante de 100 metros de diâmetro e uma esfera de cinco andares coberta com uma pele móvel de cascas de origami e pontas radiantes iluminadas com mais de 100.000 LEDs.

Muitas das instalações de arte, incluindo "O Homem" e ”O Templo”, são queimadas até o chão no final do evento para seguir um de seus principais princípios, que é "não deixar vestígios".

Além disso tudo, existem dezenas de carros de som mutantes, todos eles com sistemas de som potentes, de muita qualidade e DJs de renome mundial, que passeiam pela playa com festas que começam ao pôr do sol e terminam depois do nascer do sol!

Para viver o Burning Man é preciso preparação. Muitos disso. Todos devem trazer sua própria comida, água e acessórios para ajudar a sobreviver às condições inóspitas do deserto. Ler o "Guia de Sobrevivência" é uma obrigação.

A semente, a terra e infinitas possibilidades. Entre elas as boas parcerias que germinam em campo fértil. Assim surgiu a Riber KWS Sementes: uma fusão entre a excelência, a tradição, a pesquisa e as mais avançadas tecnologias, capaz de garantir a máxima eficácia ao produtor rural nas principais regiões brasileiras produtoras de grãos.

Se a alemã KWS, com seus 150 anos de atuação, é a garantia da presença permanente da inovação no agronegócio, a mineira Riber sempre procurou preservar a proximidade com o produtor rural, respeitando a tradição de cada um deles.

Fotografei fazendas ao redor do Brasil num flagrante do dia a dia no campo.  Um registro que vai além das lavouras e todo o maquinário que faz parte dessa realidade. Afinal, nada estaria ali, se não fosse a mão do homem. Essa aproximação com o homem rural é, inclusive, um forte princípio da Riber KWS Sementes.

Se o mundo é vasto, isso aqui parece maior que o mundo. Parece, pelo menos, outro país. Peguei avião, peguei carro e barco. Naveguei por rios muito largos, canais bastante estreitos. De manhã e à noite. Imergi nessa natureza que pulsa na floresta, nas águas e nos vilarejos; na natureza dos homens, mulheres e crianças que passaram pelo caminho da minha objetiva. Foi ribeirinha a minha vontade de ver tudo e sentir diferente, como é o jeito de sentir qualquer coisa nesse lugar, bem diferente do nosso cotidiano de cidade grande.

É nessa região, norte do Brasil, que a Brasil Potássio vai implantar a mina de Autazes, próxima à cidade de mesmo nome, que fica a 120 km de Manaus. Um grande projeto de extração do mineral, a mais de 800m de profundidade, cuja finalidade é produzir fertilizantes. A empresa pensa em impactar, mas de um jeito positivo.. O Potássio é um nutriente essencial, que torna o solo saudável e produtivo. E o negócio é estratégico para a agroindústria brasileira: embora o país seja o segundo maior mercado de potássio do mundo, importamos 95% das nossas necessidades desse mineral.

Assim, a ideia da Brasil Potássio passa pelo crescimento do processo de fertilização na agricultura brasileira. E passa também pelo crescimento da região em que a mina está inserida, estimulando a economia local, com a geração de milhares de empregos para pessoas que vivem ali. Uma união de forças que vai da pesquisa à mineração, do nutrir ao fazer crescer. Para alimentar e para estimular, sem que a paisagem siga caminho enviesado. Estamos falando de um lugar em que a natureza pulsa e quer continuar a pulsar/ na floresta, nas águas e nos vilarejos, na natureza dos homens, mulheres e crianças.

O Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB) é uma associação que busca promover a cultura de inovação na educação pública, estimulando um ecossistema gerador de inovações efetivas para que cada estudante alcance seu pleno potencial de aprendizagem.

Para mostrar o maravilhoso trabalho do CIEB, passei dois dias nas escolas municipais Presidente Campos Salles e Desembargador Amorim Lima (SP), esta última considerada modelo com estudantes de várias classes sociais e visitada por profissionais de educação de vários países. Nesta imersão, foram fotografadas cenas espontâneas do dia-a-dia destas escolas, sem interferências nas cenas. O resultado foram imagens autênticas, com emoções genuínas destas crianças no ambiente escolar. 

Agência: Cause Brasil

A Volkswagen Magazine é uma publicação presente em 12 países e na versão brasileira é editada pela New Content. Em versões impressa e online, aposta no conceito storytelling, revelando histórias de personagens interessantes em suas aventuras urbanas ou rurais, por diversas partes do Brasil.

Para a última edição da revista, fiz um uma viagem pela Estrada Real com o jornalista e escritor Leandro Narloch, a bordo de uma Amarok. Fizemos um ensaio livre, mostrando a interação do autor com pontos turísticos e com as belas paisagens das montanhas de Minas.

Cliente: Volkswagen Magazine

Agência: New Content

Ao longo dos anos de 2012 e 2013, nossa equipe viajou o mundo registrando as atividades da Vale em diversos países, com o objetivo de criar um banco de imagens global exclusivo. Foram 200.000km em 14 países, 6 continentes onde produzimos um total de 3.000 fotografias, selecionadas a partir de mais de 40.000 clicks em 18 locações inesquecíveis. 

Procurando olhar além do óbvio, buscamos revelar as conexões inesperadas entre lugares e pessoas que passaram a fazer parte da história da Vale. Estas histórias foram compiladas em um livro fotográfico, produzido em tiragem limitada e enviado para investidores, amigos e parceiros da empresa.

Toda a logística da viagem, agenda, coordenação das sessões fotográficas e serviços de pós-produção foram organizados por nossa equipe, em um roteiro que incluiu Brasil, Peru, Canadá, País de Gales, Inglaterra, China, Japão, Cingapura, Indonésia, Nova Caledônia, Austrália, Nova Zelândia, Omã, Dubai e Moçambique.  

Inhotim é um dos maiores museus de arte contemporânea ao ar livre do mundo, com mais de 80 esculturas e diversas galerias e pavilhões espalhados ao longo de 140 hectares, entre montanhas verde-esmeralda em um lugar do Estado de Minas Gerais, a 70 quilômetros de Belo Horizonte; é também um enorme jardim botânico, com viveiros, exemplares únicos e uma coleção de 800 tipos de palmeiras diferentes.

A experiência do Inhotim está em grande parte associada ao desenvolvimento de uma relação espacial entre arte e natureza, que possibilita aos artistas criarem e exibirem suas obras em condições únicas. O espectador é convidado a percorrer jardins, paisagens de florestas e ambientes rurais, perdendo-se entre lagos, trilhas, montanhas e vales, estabelecendo uma vivência ativa do espaço.

Novos projetos são inaugurados periodicamente, incluindo obras criadas site-specific para o local e recortes monográficos e temáticos do acervo, fazendo do Inhotim um lugar em contínua transformação. 

A Odebrecht Transport e a Changi Airports, em parceria com a Infraero, assumiram a operação do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, em 2014. A estratégia da marca era unir o padrão internacional do aeroporto com a alma carioca e trazer de volta o orgulho de ser a principal porta de entrada no país. Uma estratégia que deveria ser registrada em fotografias proprietárias.

Para criar mais proximidadeentre os passageiros e a marca, decidimos captar o aspecto humano do aeroporto com cenas e pessoas reais na rotina do Galeão, deixando de lado fotografias produzidas ou posadas.

Cinco dias de fotografias e centenas de imagens para selecionar as que melhor representavam o novo momento do Rio Galeão: mais humano, próximo e pessoal. 

A feira Art-Rio é considerada um dos principais eventos da arte mundial. Envolve galerias nacionais e internacionais e recebem mais de 50.000 visitantes.

Em julho de 2014, o escritório Dupla Design nos convidou para criar um banco de imagens que pudesse mostrar a interação do público com o espaço e as obras de arte de forma espontânea e poética.

Adotamos um olhar intuitivo, explorando a relação pessoa-arte em cada gesto. Para não interferir no comportamento das pessoas e dar um tom mais original às fotografias, utilizamos apenas iluminação natural.

O ensaio gerou fotos espontâneas, carregadas de imaginação, sentimento e reflexão. Como a arte. 

Apesar de Paris e Londres serem identificáveis pelos seus famosos monumentos históricos, as imagens desta série não se referem às especificações de lugar ou à sua aparência, referem-se a um momento particular do tempo e do espaço mediado pela tecnologia.

Esta dança entre o futuro e o passado, a rotina e o ritual, o progresso e a tradição, revela um mundo que rapidamente se transforma e ao mesmo tempo resiste esquecer sua história, um mundo de transição que ainda não sucumbiu diante do inevitável. Populado por um mar de rostos e culturas, este é um cenário global permeado de representações visuais e universais de expressão e gesto em vez do diálogo limitado da linguagem fixa.

 “336 km” é portanto um ‘estado limite’ entre o aqui e o ali, entre o passado e o agora. Apesar de ser mais ou menos a distância propriamente dita entre as duas capitais européias, 336 km certamente não significa uma linha reta entre dois pontos, e sim a jornada tortuosa contida entre eles.

Em 336 km, as barreiras desfocadas de tempo e lugar dissolvem as nossas pressuposições referentes ao progresso e à mudança, nos desafiando a curtir mais intensamente o momento no qual estamos e afastar o impulso de defini-lo antes de realmente conhecê-lo.

A YMCA of Metropolitan Los Angeles serve a uma grande comunidade, mas o espírito da associação se reflete também em cada indivíduo que a frequenta, seja através do envolvimento com a própria comunidade, seja através da capacidade de proporcionar bem-estar físico, emocional ou pelo puro relaxamento. Para capturar esses momentos genuínos foi preciso não só uma abordagem de documentarista, mas também um olhar seletivo – interpretando as emoções dessas pessoas e a sua experiência com a YMCA, de maneira integral e autêntica.

Publicado pela Bei Editora, Da Ervilha ao Piselli segue a trajetória do restaurateur Juscelino Pereira, desde sua tentativa malograda de cultivar ervilhas até sua bem-sucedida empreitada como fundador de um celebrado restaurante paulistano, o Piselli. Como as ervilhas que ele tão amorosamente cultivou, a história de Juscelino é orgânica: cresceu naturalmente, à base de amor pela boa mesa. Da mesma maneira, para capturar a verdadeira essência do homem, minha fotografia teve que se desenvolver organicamente – percorrendo suas raízes, desde o interior do Brasil, passando pelos vinhedos da Itália, até o lugar que conquistou entre os melhores restaurateurs do país.

Como provedora internacional de soluções sustentáveis para o planeta, e pela vasta diversidade dos serviços que presta, a Tetratech apresenta uma complexa história. Interpretá-la, mostrando a sua relevância para nossa vida cotidiana, é ainda mais desafiador. A solução para o relatório anual de 2007 da companhia foi revelar relações inesperadas entre nossas vidas, o meio ambiente e o papel da Tetra Tech para melhorar ambos. Com o objetivo de revelar o impacto do trabalho da empresa, em comunidades ao longo de todo o território norte-americano, decidimos adotar um olhar mais intuitivo sobre o assunto – ao invés de um roteiro visual preestabelecido – explorando estas relações, à medida que elas se revelavam aos nossos olhos.

Quando abriu as suas portas em 1955, o Grande Hotel em Beira, Moçambique era considerado o maior e mais luxuoso hotel na África. O palácio em estilo art déco, com vistas panorâmicas do Oceano Índico se gabava de 116 quartos e uma piscina olímpica para os seus clientes VIP. Mas na década de 1970, depois de ter passado menos de uma década em serviço e muitos mais no limbo, o Grande Hotel estava servindo como uma base militar em uma cidade devastada pela guerra civil. A base foi convertida em prisão. Hoje, 2.500 posseiros chamam o Grande Hotel de sua casa.

A Mendes Júnior Trading & Engineering SA está envolvida na construção, montagem industrial e electro-mecânico, gestão de risco, comércio, exportação, e atividades de importação no Brasil e internacionalmente. A empresa opera em Infra-Estrutura, Industrial, e os segmentos de óleo e gás, construção de estradas, pontes e viadutos, caminhos de ferro, aeroportos, usinas hidrelétricas, portos, sistemas de metrô, instalações industriais e muitos outros projetos de infra-estrutura.

Fomos convidados pela Greco Design para produzir as imagens para a apresentação em comemoração dos 60 anos da Mendes Junior.

Com o objetivo de incentivar o empreendedorismo, apoiar pequenos negócios e estimular o desenvolvimento local em regiões menos favorecidas do Estados de Minas, o Sebrae Minas aderiu ao programa federal Territórios da Cidadania.

Era preciso captar em imagens 16 experiências para representar os quatro pilares do programa e ilustrar a publicação “Territórios da Cidadania MG: histórias mineiras de transformação através do empreendedorismo”.

Tempo escasso. Duas cidades por dia. Um total de 5.000 km percorridos por lugares simples de MG e em condições de viagem precárias para retratar pequenos empreendedores em seus ambientes de trabalho.

Da simplicidade conseguimos extrair uma riqueza visual para contar a história de um povo.

Seis paraísos na beira do mar, seis estilos de vida, seis paisagens exuberantes, seis (mil) côres, aromas e sabôres, seis recantos exclusivos entre matas, palmeiras e a praia. Vilas de Jeribucaçú, seis estrelas.

Este foi o conceito do livro para retratar o lugar onde será implantado um empreendimento imobiliário exclusivo, na região de Itacaré, Bahia.

Única metrópole do mundo situada entre dois continentes, Europa e Ásia, Istambul é, de fato, uma cidade entre dois mundos. Ao longo de 3.000 anos, foi conquistada, invadida, destruída e reconstruída repetidas vezes. A antiga Constantinopla, hoje com cerca de 15 milhões de habitantes, entre muçulmanos, judeus e cristãos, é o resumo vivo de grande parte da história da humanidade. Neste ensaio, procurei explorar a rotina deste lugar onde as grandes diferenças humanas convivem, literalmente, lado a lado.

Com o objetivo de estimular a inclusão de crianças com deficiências visuais e mentais na sociedade, a Stevie Wonder Foundation convida músicos conhecidos no meio artístico para ensinarem música e dança a estas crianças.

Neste trabalho, eu senti a necessidade de fazer com que minha câmera servisse como um instrumento de apoio a esta causa, buscando retratar as pessoas de forma autêntica sem deixar de lado a magia de cada momento. Para isto optei por utilizar apenas a iluminação ambiente do local, para interferir o mínimo possível na dinâmica das atividades. Aos poucos fui conquistando a confiança das crianças e pude captar momentos mágicos. 

Este projeto nasceu do desejo de registrar momentos inusitados da arquitetura e seus autores. Frank Gehry e Oscar Niemeyer são os primeiros objetos deste projeto por estarem intimamente relacionados com a história do país onde vivi por 18 anos e daquele onde nasci. O projeto se encontra em fase de execução.

Em 2002, o escritório de design gráfico Guili Seara e o Banco Rural – patrocinador oficialdo “1ºAto” – me convidaram para criar imagens que sintetizassem o processo criativo deste grupo de dança contemporânea. As imagens pontuariam o livro em comemoração aos 20 anos de atividades do grupo. O forte apelo estético, apuro cênico e profundo impacto emocional compõem a marca registrada de sua atuação. Dança feita para sentir e emocionar. 

O Braille Institute é uma organização sem fins lucrativos, localizada na California, com reconhecimento em nível internacional. Sua missão é a eliminação da cegueira e da perda severa da visão como barreiras a uma vida mais integrada e completa no aspecto social.

Ao longo de dez anos, tenho sempre buscado explorar visualmente os elementos de sua essência humana, mantendo à distância idéias predeterminadas que muitas vezes temos a respeito das pessoas portadoras de deficiências visuais.