Se o mundo é vasto, isso aqui parece maior que o mundo. Parece, pelo menos, outro país. Peguei avião, peguei carro e barco. Naveguei por rios muito largos, canais bastante estreitos. De manhã e à noite. Imergi nessa natureza que pulsa na floresta, nas águas e nos vilarejos; na natureza dos homens, mulheres e crianças que passaram pelo caminho da minha objetiva. Foi ribeirinha a minha vontade de ver tudo e sentir diferente, como é o jeito de sentir qualquer coisa nesse lugar, bem diferente do nosso cotidiano de cidade grande.
É nessa região, norte do Brasil, que a Brasil Potássio vai implantar a mina de Autazes, próxima à cidade de mesmo nome, que fica a 120 km de Manaus. Um grande projeto de extração do mineral, a mais de 800m de profundidade, cuja finalidade é produzir fertilizantes. A empresa pensa em impactar, mas de um jeito positivo.. O Potássio é um nutriente essencial, que torna o solo saudável e produtivo. E o negócio é estratégico para a agroindústria brasileira: embora o país seja o segundo maior mercado de potássio do mundo, importamos 95% das nossas necessidades desse mineral.
Assim, a ideia da Brasil Potássio passa pelo crescimento do processo de fertilização na agricultura brasileira. E passa também pelo crescimento da região em que a mina está inserida, estimulando a economia local, com a geração de milhares de empregos para pessoas que vivem ali. Uma união de forças que vai da pesquisa à mineração, do nutrir ao fazer crescer. Para alimentar e para estimular, sem que a paisagem siga caminho enviesado. Estamos falando de um lugar em que a natureza pulsa e quer continuar a pulsar/ na floresta, nas águas e nos vilarejos, na natureza dos homens, mulheres e crianças.